Vida Urbana no século XXI: A cidade é para todos?
Introdução
A partir da leitura dos
textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal
da língua portuguesa sobre o tema Vida Urbana no século XXI: A
cidade é para todos?, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I -
Chama-se
gentrificação (do inglês gentrification) o fenômeno que afeta uma região ou
bairro pela alteração das dinâmicas da composição do local, tal como novos
pontos comerciais ou construção de novos edifícios, valorizando a região e
afetando a população de baixa renda local. Tal valorização é seguida de um
aumento de custos de bens e serviços, dificultando a permanência de antigos moradores
de renda insuficiente para sua manutenção no local cuja realidade foi alterada.
Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Gentrifica%C3%A7%C3%A3o> Acesso em 10 jun.
2016
TEXTO II -
Sempre
cabe mais um: de onde vem tanta gente?
Segundo
dados da ONU, hoje a migração de áreas rurais responde por apenas 25% do
crescimento das cidades. A maioria das pessoas que vai para uma metrópole já
morava em áreas urbanas – nas quais, devido ao subdesenvolvimento econômico,
não encontrava boas oportunidades de vida. É o caso dos bolivianos que vendem
frutas em Buenos Aires, ou dos filipinos que tentam a vida em Tel-Aviv. Em
Lagos, na Nigéria, foi o boom do petróleo que fomentou a explosão demográfica.
E a indiana Hyderabad atrai 200 mil pessoas por ano com suas empresas de alta
tecnologia – tanto que já é conhecida como "Cyberabad". Os novos
habitantes das metrópoles não são gente caipira. Muito pelo contrário.
Outra
coisa: as altas taxas de natalidade, e não a migração, são as principais
responsáveis pelo crescimento urbano.
Disponível em:
<http://super.abril.com.br/cultura/sempre-cabe-mais-onde-vem-tanta-gente-447660.shtml>Acesso
em: 19 mai. 2015. (Adaptado)
TEXTO III -
A
prefeitura de Paris publicou um plano governamental radical para deter o
processo de gentrificação pelo qual passam os bairros centrais da capital
francesa: através de um comunicado oficial, o governo regional anunciou uma
lista de 257 endereços - 8.021 apartamentos - onde a prefeitura terá o direito
de impedir a venda dos imóveis com a finalidade de convertê-los em moradias
subsidiadas.
O
apartamento será vendido pelo preço de mercado. No entanto, o preço oferecido
seria decidido pela prefeitura, e não pelo vendedor. Se o proprietário recusar
a oferta, pode apelar a um juiz independente e pedir nova oferta ou tirar a
propriedade do mercado. O que o proprietário não pode fazer é vender o
apartamento a um terceiro sem antes oferecê-lo à prefeitura.
Ian
Brossat, funcionário da prefeitura de Paris, justifica a medida:
"Optar
por diversidade e solidariedade, contra a exclusão, o determinismo social e a
lógica centrífuga do mercado (imobiliário). Também ajuda a reduzir as
desigualdades entre o leste e o oeste de Paris. Em particular, onde o
desenvolvimento da oferta social é insuficiente."
Disponível em:
http://www.archdaily.com.br/br/759927/paris-anuncia-medidas-radicais-para-impedir-gentrificacao
Acesso em 19 mar. 2016
TEXTO IV -

Disponível em:
<http://blog.clickgratis.com.br/intervencaourbanacc8/603317/charges-vamos-repensar-o-espaco-que-ocupamos.html>
Acesso em 19 mar. 2016
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