JUSTIFICATIVA:
Visando a uma aprendizagem
significativa e com base nas novas concepções pedagógicas que norteiam as
reflexões dos estudiosos de Ciências Humanas nas últimas décadas, buscamos
desenvolver um projeto que vise combater o preconceito e a discriminação no
ambiente escolar.
Por
isso, em uma sociedade como a nossa, em que as desigualdades sociais são
gritantes, o compromisso da História seria problematizar esta complexa noção —
de que não há discriminação e preconceitos no cotidiano da escola — para evitar
a banalização dos termos.
O
projeto deve ser definido a partir de critérios de equidade, ou seja, critérios
relacionados aos direitos de cidadania. Sugerimos iniciar o trabalho partindo
de exemplos corriqueiros, situações do dia-a-dia que possam ser facilmente
identificadas ou compreendidas pelo aluno.
Por acreditar que a educação se dá num espaço onde estão inseridos
sujeitos de vários grupos étnicos, contextos sócio-político-econômicos
diferentes, religiões e classes distintas, faz-se necessário investigar até que
ponto a escola tem contribuído para a afirmação, aceitação ou descriminação de
identidades específicas.
Partindo do pressuposto, reconhecemos a relevância do tema para
uma educação transformadora, no sentido de coibir com os casos de preconceito
racial, de religião, de sexualidade, de gênero, etc, ocorridos em sala de aula
ou no ambiente escolar sejam identificados, ao ponto de que a escola possa
propor caminhos de modo a contribuir para alternativas transformadoras no
cotidiano escolar.
A escolha do tema parte da premissa de que o desafio a
preconceitos e a valorização da cultura de paz devem está incluído não somente
na escola, mas em todos os espaços públicos e privados da sociedade.
OBJETIVO GERAL: Estimular
intervenções individuais e coletivas contra atitudes preconceituosas,
etnocêntricas e discriminatórias.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•
Conscientização das diferenças entre pessoas, mostrando que a
diversidade não implica inferioridade;
•
Promover a autoestima através do autoconhecimento e liberdade de
expressão;
•
Trabalhar noção de cidadania, igualdade de direitos e deveres;
•
Desenvolver o respeito ao outro, respeito a si mesmo e
solidariedade humana;
•
Conscientizar o aluno de que vivemos em uma sociedade
multicultural e pluriétnica;
•
Estimular no aluno atitudes de tolerância e respeito em relação ao
outro;
•
Questionar o etnocentrismo;
•
Tomar posição diante de questões sociais e relativas à cidadania;
•
Respeitar e valorizar a diversidade cultural;
•
Assumir atitudes éticas e compromissos;
•
Valorizar o debate e saber respeitar as várias opiniões surgidas.
METODOLOGIA:
•
Aulas expositivas e discussões sobre
os assuntos expostos;
•
Atividades e discussões em sala de
aula;
•
Projeção de vídeos e documentários:
Universidade
de Monstros: Mike Wazowski e James P. Sullivan são uma dupla
inseparável, mas nem sempre foi assim. Desde o momento em que esses dois
monstros incompatíveis se conheceram, eles não se suportam. Universidade
Monstros revela o segredo de como Mike e Sulley superaram suas diferenças e se
tornaram melhores amigos.
“Nunca vou perdoar os nazistas” - Uma mulher de 81 anos encontra disposição para fazer uma campanha
permanente contra a intolerância: Eva Schloss foi capturada pela temida
Gestapo, a polícia secreta do regime nazista, justamente no dia em que
completava 15 anos. Austríaca, ela passou por vários esconderijos na Holanda.
Viveu dois anos num sótão. Levada no Trem da Morte para o campo de concentração
de Auschwitz, na Polônia, ela caiu nas mãos do Dr. Joseph Mengele, o médico que
escolhia quem iria morrer e quem iria viver.
Eva estava viva quando os russos finalmente liberaram o campo, em 1945,
mas perdeu o pai e um irmão. Depois de décadas de silêncio, ela resolveu contar
suas experiências num livro chamado “A História de Eva”.
AVALIAÇÃO:
O aluno será avaliado mediante a
participação, sua compreensão oral e escrita sobre o assunto discutido, observando se os objetivos
propostos foram alcançados.
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