domingo, 18 de outubro de 2015

O que é conto? - ORIGEM DO CONTO - CARACTERÍSTICAS DO CONTO

Nos links abixo é possível conferir alguns textos que podem dar base teórica ao professor sobre o contos e suas características.

ORIGEM DO CONTO
Acredita-se que o hábito de contar histórias acompanha o homem desde que começou a se comunicar. Com o tempo, esta técnica foi incorporando recursos capazes de prender a atenção dos ouvintes, foi se aprimorando até chegar aos dias de hoje.
Conto é uma narrativa breve, escrita em prosa, que se caractariza por ser menor que o romance, com as devidas implicações em sua estrutura: há poucos personagens, as análises são mais superficiais, e o climax acontece no final.
O século XIX foi o mais fértil para produzir autores de contos. Destacam-se Edgar Allan Poe, Machado de Assis e Sherazade (a voz feminina que conta histórias nas mil e uma noites). Escritores amadores se valem das coletâneas e antologias para publicarem seus contos (Disponível em http://www.revistaliteraria.com.br/contos.htm)

CARACTERÍSTICAS DO CONTO
CONTO – História completa e fechada como um ovo. É uma célula dramática, um só conflito, uma só ação. A narrativa passiva de ampliar-se não é conto.
Poucas são as personagens em decorrência das unidades de ação, tempo e lugar. Ainda em conseqüência das unidades que governam a estrutura do conto, as personagens tendem a ser estáticas, porque as surpreende no instante climático de sua existência. O contista as imobiliza no tempo, no espaço e na personalidade (apenas uma faceta de seu caráter).
O conto se semelha a uma tela em que se fixasse o ápice de uma situação humana.
ESTRUTURA - É essencialmente objetivo, horizontal e narrado em 3ª pessoa. Foge do introspectivismo para a realidade viva, presente, concreta.
Divagações são escusadas. Breve história. Todas as palavras hão de ser suficientes e necessárias e devem convergir para o mesmo alvo. O dado imaginativo se sobrepõe ao dado observado. A imaginação, necessariamente presente, é que vai conferir à obra o caráter estético. Jamais se perde no vago. Prende –se à realidade concreta. Daí nasce o realismo, a semelhança com a vida. (Disponível em:http://www.asesbp.com.br/literatura/conto.htm)

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