sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Exercícios pré-militar

1. Complete as lacunas, usando adequadamente mas, mais, mal ou mau.

     Pedro e João,_____ entraram em casa, perceberam que as coisas não estavam bem, pois sua irmã caçula escolhera um _____ momento para comunicar aos pais que iria viajar nas férias; ______seus dois irmãos deixaram os pais ______ sossegados quando disseram que a jovem iria com as primas e a tia. 

a) mau – mal – mais – mas
b) mal – mal – mais – mais
c) mal – mau – mas – mais
d) mal – mau – mas – mas
e) mau – mau – mas – mais

2. Quanto ao emprego de afim ou a fim, assinale a alternativa correta.

a) Ele estudou muito a fim de ter um bom resultado.
b) Ele saiu mais cedo do trabalho afim de evitar o trânsito.
c) Este pombo e o seu a fim estão muito magrinhos. 
d) A aluna estudou afim de tirar uma boa nota na avaliação.
e) A química é uma disciplina a fim com a física.

3.  Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do parágrafo a seguir.

    O chefe perguntou-lhe ____ chegara atrasado, já antevendo a explicação de sempre:_____o trem não cumpriu o horário;_____o trânsito estava muito lento; e os engarrafamentos_____passara eram infindáveis.

a) por que - porque - porque - por que
b) por que - por que - porquê - porque
c) por que - por que - porque - porquê
d) porquê - porque - por que - por que
e) porque - por que - porque – porque

4.  Assinale a alternativa correta quanto à concordância nominal.

a) A aluna estava meia desconfiada de suas colegas.
b) Compareceram menas pessoas do que esperávamos.
c) Na sala havia bastantes candidatos aguardando.
d) É proibido a entrada de pessoas sem identificação.
e) Seguem anexos aos currículos as cópias dos documentos.
5. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as frases a seguir.
   O rapaz estava propenso ______ aceitar a responsabilidade.
   A estilista procedeu ______ escolha das modelos para o desfile.
   O aluno está incerto ______ o significado da palavra.

a) por - a - com
b) por - pela - com
c) à - à - sobre
d) a - à - sobre
e) de - pela - para

6.  Assinale a única alternativa na qual está correta a concordância verbal, segundo a norma padrão da língua portuguesa.

a) Aconteceu alguns fatos muito estranhos no ano passado.
b) Nem faziam dois meses que ela se fora.
c) A retirada das tropas levariam algum tempo ainda.
d) Foi conseguido muitas doações para os desabrigados.
e) Se houvesse interessados, ele venderia o barco.

7.  Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal.

a) Meus irmãos põe os óculos de grau toda vez que precisam dirigir o carro.
b) As óticas mantém uma variedade de modelos de óculos à disposição dos clientes.
c) Em breve, pode surgir novos equipamentos que se assemelhem ao Google Glass.
d) Alguns oftalmologistas alegam que nem sempre a cirurgia convêm aos pacientes.
e) Houve muitos voluntários interessados em testar os aplicativos do novo equipamento.

8.  De acordo com a norma culta padrão de concordância verbal, está correta a frase da opção.

a) Deve existir outras formas de se conquistar um grande amor.
b) Precisam-se de vendedoras.
c) Vende-se casas de veraneio em Fortaleza.
d) Cada um de nós derramamos o café no vestido de Laura.
e) Os Estados Unidos ainda são uma nação poderosa.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Conto x crônica

CONTO
O caboclo, o padre e o estudante
Um estudante e um padre viajavam pelo interior, tendo como guia um caboclo. Deram a eles, numa casa, um pequeno queijo de cabra. Não sabendo como dividir, pois que o queijo era pequeno mesmo, o padre resolveu que todos dormissem e o queijo seria daquele que tivesse, durante a noite, o sonho mais bonito (pensando, claro, em engambelar os outros dois com seu oratório). Todos aceitaram e foram dormir.
À noite, o caboclo acordou, foi ao queijo e comeu-o. Pela manhã, os três sentaram à mesa para tomar café e cada qual teve que contar seu sonho. O padre disse que sonhou com a escada de Jacó e descreveu lindamente. Por ela, ele subia triunfalmente para o céu.
O estudante então contou que sonhara já estar no céu esperando o padre que subia. O caboclo riu e contou:
- Sonhei que via seu padre subindo a escada e seu doutor lá no céu, rodeado de amigos. Eu fiquei na terra e gritei:
- Seu doutor, seu padre, o queijo! – Vosmicês esqueceram o queijo!
Então vosmicês responderam de longe, do céu:
- Come o queijo, caboclo! - Come o queijo, caboclo! Nós estamos no céu, não queremos queijo.
- O sonho foi tão forte que eu pensei que era verdade, levantei enquanto vocês dormiam e comi o queijo...


CRÔNICA
Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo.
Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca na sua vida?

Interpretação-advérbio-partes do enredo


O jogo estava empatado, mas torcedores pulavam e gritavam sem parar. Os minutos finais eram decisivos, ambos precisavam da vitória, quando de repente o juiz apitou uma penalidade máxima.
                O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que ele era considerado o melhor batedor do time.
                Neco dirigiu-se até a marca do pênalti e bateu com grande perfeição. O goleiro não teve chance A bola entrou e saiu do gol. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.
                Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo, o juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida.

1. Assinale a frase que possui uma expressão que possui ideia de tempo:
a. O técnico chamou Neco para bater o pênalti.
b. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.
c. O juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida.
d. Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo...

2. Assinale a frase que possui uma expressão que possui ideia de lugar:
a. O técnico chamou Neco para bater o pênalti.
b. Quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.
c. O juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida.
d. Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo...

3. Assinale o conflito:

a. Quando de repente o juiz apitou uma penalidade máxima.
b. O jogo estava empatado.
c. Os torcedores pulavam e gritavam sem parar.
d. Os minutos finais eram decisivos.

4. Assinale o clímax:
a. Os minutos finais eram decisivos.
b. Neco dirigiu-se até a marca do pênalti e bateu com grande perfeição.
c. O goleiro não teve chance.
d. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.
5. Em “...ambos precisavam da vitória, quando de repente o juiz apitou uma penalidade máxima.”, a palavra em destaque dá ideia de:

a. tempo             b. lugar        c. causa        d. concessão

6. Em “O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que ele era considerado o melhor batedor do time.”, a palavra em destaque se refere a:

a. técnico            b. Neco                c. pênalti             d. batedor

7. Em “Eu acho que essas coisas de política enchem o saco”, a expressão sublinhada indica:

a. Que a opinião provém de alguém mal educado.
b. Que o comentário foi realizado de modo formal
c. Expressa um comentário informal.
d. É um exemplo de linguagem culta.

8.  O texto pode ser considerado:

(   ) não ficcional            (   ) ficcional

9. O narrador do texto é:

a. personagem
b. observador
c. onisciente
d. não há narrador

10.  Marque uma frase com ideia de oposição:

a. Os torcedores pulavam e gritavam sem parar.
b. O juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida.
c. . A bola entrou e saiu do gol.
d. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.

11. Em “O jogo estava empatado, mas torcedores pulavam e gritavam sem parar.”, a palavra destacada pode ser substituída por:

a. então
b. nem
c. porém

d. já que

Conto de Natal - Rubem Braga


       Sem dizer uma palavra, o homem deixou a estrada andou alguns metros no pasto e se deteve um instante diante da cerca de arame farpado. A mulher seguiu-o sem compreender, puxando pela mão o menino de seis anos.
     — Que é?
     O homem apontou uma árvore do outro lado da cerca. Curvou-se, afastou dois fios de arame e passou. O menino preferiu passar deitado, mas uma ponta de arame o segurou pela camisa. O pai agachou-se zangado:
    — Porcaria...
     Tirou o espinho de arame da camisinha de algodão e o moleque escorregou para o outro lado. Agora era preciso passar a mulher. O homem olhou-a um momento do outro lado da cerca e procurou depois com os olhos um lugar em que houvesse um arame arrebentado ou dois fios mais afastados.
     — Péra aí...
     Andou para um lado e outro e afinal chamou a mulher. Ela foi devagar, o suor correndo pela cara mulata, os passos lerdos sob a enorme barriga de 8 ou 9 meses.
     — Vamos ver aqui...
     Com esforço ele afrouxou o arame do meio e puxou-o para cima.
     Com o dedo grande do pé fez descer bastante o de baixo.
     Ela curvou-se e fez um esforço para erguer a perna direita e passá-la para o outro lado da cerca. Mas caiu sentada num torrão de cupim!
    — Mulher!
     Passando os braços para o outro lado da cerca o homem ajudou-a a levantar-se. Depois passou a mão pela testa e pelo cabelo empapado de suor.            
     — Péra aí...
     Arranjou afinal um lugar melhor, e a mulher passou de quatro, com dificuldade. Caminharam até a árvore, a única que havia no pasto, e sentaram-se no chão, à sombra, calados.
    O sol ardia sobre o pasto maltratado e secava os lameirões da estrada torta. O calor abafava, e não havia nem um sopro de brisa para mexer uma folha.
    De tardinha seguiram caminho, e ele calculou que deviam faltar umas duas léguas e meia para a fazenda da Boa Vista quando ela disse que não aguentava mais andar. E pensou em voltar até o sítio de «seu» Anacleto.
    — Não...
    Ficaram parados os três, sem saber o que fazer, quando começaram a cair uns pingos grossos de chuva. O menino choramingava.
    — Eh, mulher...
    Ela não podia andar e passava a mão pela barriga enorme. Ouviram então o guincho de um carro de bois.
    — Oh, graças a Deus...
    Às 7 horas da noite, chegaram com os trapos encharcados de chuva a uma fazendinha. O temporal pegou-os na estrada e entre os trovões e relâmpagos a mulher dava gritos de dor.
    — Vai ser hoje, Faustino, Deus me acuda, vai ser hoje.
     O carreiro morava numa casinha de sapé, do outro lado da várzea. A casa do fazendeiro estava fechada, pois o capitão tinha ido para a cidade há dois dias.
     — Eu acho que o jeito...
    O carreiro apontou a estrebaria. A pequena família se arranjou lá de qualquer jeito junto de uma vaca e um burro.
    No dia seguinte de manhã o carreiro voltou.     Disse que tinha ido pedir uma ajuda de noite na casa de “siá” Tomásia, mas “siá” Tomásia tinha ido à festa na Fazenda de Santo Antônio. E ele não tinha nem querosene para uma lamparina, mesmo se tivesse não sabia ajudar nada. Trazia quatro broas velhas e uma lata com café.
     Faustino agradeceu a boa-vontade. O menino tinha nascido. O carreiro deu uma espiada, mas não se via nem a cara do bichinho que estava embrulhado nuns trapos sobre um monte de capim cortado, ao lado da mãe adormecida.
    — Eu de lá ouvi os gritos. Ô Natal desgraçado!
    — Natal?
   Com a pergunta de Faustino a mulher acordou.
    — Olhe, mulher, hoje é dia de Natal. Eu nem me lembrava...
     Ela fez um sinal com a cabeça: sabia. Faustino de repente riu. Há muitos dias não ria, desde que tivera a questão com o Coronel Desidério que acabara mandando embora ele e mais dois colonos. Riu muito, mostrando os dentes pretos de fumo:
    — Eh, mulher, então “vâmo” botar o nome de Jesus Cristo!
    A mulher não achou graça. Fez uma careta e penosamente voltou a cabeça para um lado, cerrando os olhos. O menino de seis anos tentava comer a broa dura e estava mexendo no embrulho de trapos:
    — Eh, pai, vem vê...
    — Uai! Péra aí...
    O menino Jesus Cristo estava morto.  
      Texto extraído do livro "Nós e o Natal", Artes Gráficas Gomes de Souza - Rio de Janeiro, 1964, pág. 39.





1. Identifique no conto  de Rubem Braga – Conto de Natal -, os seguintes elementos da narrativa:
a. personagens;
b. espaço em que se passa a ação;
c. tempo em que a ação se passa;
d. ações/enredo;
e. desfecho.

2. Identifique, ainda no conto de Rubem Braga, os momentos da narrativa:
a. situação inicial;
b. conflito;
c. clímax;
d. desfecho.

3. Não é usual um conto de natal terminar da forma como o conto de Rubem Braga. O autor demonstrou a desumanidade e a crueldade da sociedade.
Comente.


Constelações - Interpretação

CONSTELAÇÕES
Os pequenos pontos de luz que piscam no céu à noite podem parecer iguais à primeira vista. Há milhares de anos, os primeiros astrônomos dividiram as estrelas em grupos e desenharam, ao redor delas, figuras imaginárias fáceis de lembrar – um escorpião ou um urso. Foi assim que nasceu o sistema de constelações como o conhecemos hoje.
Mas as estrelas em uma constelação, na verdade, estão muito distantes umas das outras.
Elas parecem formar esses grupos apenas quando vistas aqui da Terra.
Enciclopédia da ciência. Rio de Janeiro: Globo, 1993.

a) A que palavra se refere a expressão “ao redor delas”, usada no primeiro parágrafo do texto? ________________________________

b) Qual é o sujeito de “desenharam”, no primeiro parágrafo?
________________________________________________________

c) No primeiro parágrafo, as expressões “no céu” e “à noite” dão ideia de que (pela ordem):

( ) tempo e  lugar.                  ( ) lugar e  negação.
( ) lugar e tempo.                   ( ) modo e tempo.

d) Que advérbio de lugar foi usado no último parágrafo?
________________________________________________________

2. Sublinhe o sujeito das orações e indique se ele é agente ou paciente.

a) Meu pai enviou a declaração de renda à Receita Federal.
b) O barulho foi ouvido a quilômetros de distância.
c) Aquele rapaz comprou um carro zero quilômetro.
d) Meu texto foi lido por várias pessoas na Internet.

3. Passe as orações abaixo para a voz passiva.

a) O treinador explicou a tática de ataque.
_______________________________________________________
b) Eu mesma ampliarei esta pesquisa.
_______________________________________________________
c) Nós daríamos esse recado.
_______________________________________________________
d) Esses moradores pintaram a fachada do prédio.
_______________________________________________________

4. Sublinhe o agente da passiva das orações a seguir.
a) O rei foi recebido pela população.
b) A casa foi destruída pelo furacão.
c) O gol da vitória foi feito por ela.
d) O texto foi lido por mim.
6. Classifique os adjuntos adverbiais destacados nas orações a seguir.
a) Ela estava muito bonita ontem, no teatro.
b) Os guerreiros lutaram corajosamente.
c) A ciência não pode ajudar a destruir a vida humana.
d) Naquela manhã, na praia, ela desmaiou de calor.

Mais um animal
Chico chegou da rua com um gatinho muito preto e muito magro debaixo do braço.
– Vai me dizer que já arrumou mais dor de cabeça pra mim – disse-lhe a mãe.
– Olha pra ele, mãe, tão bonitinho, tão magrinho. Ocê não tem dó dele?
– Dó eu tenho, mas não quero saber de mais bicho em casa. O quintal já tá parecendo zoológico.
– A senhora mesmo vive rezando pra São Francisco, o santo que acolhia os bichos…
– Não é por ser devota de São Francisco que vou transformar minha casa em zoológico.
(…) Chegam muito os três que vivem embaraçando nas pernas da gente.
– Olha pra ele, mãe. Só ele, tenha piedade do coitado. Não deve ter dono, nem pai, nem mãe, nem irmãozinho.
– Não quero nem olhar.
– Já sei por que não quer: para não pegar amor por ele. Alisa só o pelinho dele, vê como o coitado tá maltratado. Se fosse um angorá, aposto que você ia querer.
– Se fosse um angorá, o dono não deixaria solto na rua.
Chico saiu alisando o pelo do gatinho, triste por ter que se livrar dele. Sentou no alpendre e conversou com o gatinho:
– Você tem que compreender que a casa não é minha, se fosse… No fundo, ela tem razão. Tenho três cachorros, três gatos, um papagaio, meia dúzia de galinhas, uma já com uma ninhada de cinco pintinhos; um casal de patos, um porquinho da Índia, um coelhinho orelhudo… (…) Já vi que ocê não compreende, que quer mesmo ficar.
Vamos lá dentro tentar de novo? Vamos?
-  Mãe, você…
– Outra vez com esse gato?
– Eu só queria um pedaço de pão molhado no leite para dar pra ele.
A mãe deu um pedaço de pão e um pires com leite. Chico começou a matar a fome do novo amigo.
Pão comido, leite lambido, a mãe falou:
– Agora que ele comeu, pode dar o fora. E trate de levar esse gato pra bem longe.
(José, Elias. Com asas na cabeça, adaptado.)

5. Quem traz problemas para casa?

a) o narrador.  b) a mãe.  c) Chico.  d) o gatinho.

6. “– Vai me dizer que já arrumou mais dor de cabeça pra mim – disse-lhe a mãe. ”O trecho destacado no período acima significa:

a) mais uma boca para comer em casa.
b) mais sofrimento com o abandono de animais.
c) mais preocupação para a mãe de Chico.
d) mais um animal perigoso para cuidar em casa.

7. O travessão inicial que aparece no trecho “– Você tem que compreender que a casa não é minha, se fosse…” indica:

a) a fala do narrador.             b) a fala da mãe.
c) a fala do gato.                     d) a fala do Chico.

8. Observe o diálogo:

“– (…) Se fosse um angorá, aposto que você ia querer”. Para a mãe de Chico, se o gato fosse angorá, seu dono não o deixaria solto porque seria um gato:

a) de raça.     b) perigoso.    c) doente.    d) muito querido.

 9.“– Olhe para ele, mãe, tão bonitinho, tão magrinho. Ocê não tem dó dele?” No período acima, as palavras ele e dele referem-se a (ao):

a) São Francisco.    b) gato.    c) Chico.    d) papagaio.



CONECTIVOS


Quando se trata do ato comunicativo um dos aspectos primordiais que o norteiam é a clareza da mensagem. Em se tratando da linguagem escrita, o texto não deve ser concebido como um emaranhado de palavras soltas e desconexas, mas sim de ideias justapostas entre si, de modo a formar um todo compreensível. 
Sendo assim, vejamos:
* Embora, ainda que, mesmo que – Tais conectivos estabelecem relação de concessão e contradição, admitindo argumentos contrários, contudo, com autonomia para vencê-los. Observe o exemplo: 

Embora não simpatizasse com algumas pessoas ali presentes, compareceu à festa. 

* Aliás, além de tudo, além do mais, além disso – Conferem mais credibilidade aos argumentos, reforçando-os juntamente à ideia final. Constate: 

O garoto é um excelente aluno, aliás, destaca-se entre os demais. Além de tudo é muito educado e gentil. 

* Ainda, afinal, por fim – Incluem mais um elemento no conjunto de ideias retratadas, como também revelam mais um argumento a título de conclusão do assunto abordado. Note: 

Não poderia permanecer calado, afinal, tratava-se de sua permanência na diretoria, e ainda assim pensou muito. 

* Isto é, ou seja, quer dizer, em outras palavras – Revelam retificações, esclarecimentos ao que já foi exposto anteriormente. Como podemos constatar em: 

Faça as devidas retificações, isto é, corrija as eventuais inadequações, de modo a tornar o texto mais claro. 

* Assim, logo, portanto, pois, desse modo, dessa forma – Exemplifica o que já foi expresso, com vistas a complementar ainda mais a argumentação. Como expresso por meio do exemplo a seguir: 

Não obteve êxito na sua apresentação. Dessa forma, o trabalho precisou ser refeito.

* Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante – Estabelecem oposição entre dois enunciados, ligando apenas elementos que não se opõem entre si. Perfeitamente constatável em: 

Esforçou-se bastante, contudo não obteve sucesso no exame avaliativo. 

* Até mesmo, ao menos, pelo menos, no mínimo – Estabelecem uma noção gradativa entre os elementos do discurso. É o que podemos constatar em: 

Esperávamos, no mínimo, que ela pedisse desculpas. Até mesmo porque a amizade dela é muito importante para nós. 

* E, nem, como também, mas também – Estabelecem uma relação de soma aos termos do discurso, desenvolvendo ainda mais a argumentação ora proferida. A título de constatação, analisemos: 

Não proferiu uma só palavra durante a reunião, mas também não questionou acerca das decisões firmadas.

1. (CESGRANRIO – 2011 – FINEP – Técnico – Suporte Técnico) Considere a sentença: “Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus”. As duas orações do período estão unidas pela palavra “e”, que, além de indicar adição, introduz a ideia de
a) oposição   b) condição   c) consequência   d) comparação

2. (FCC – 2012 – TCE-AP – Técnico de Controle Externo) “Preços mais altos proporcionam aos agricultores incentivos para produzir mais, o que torna mais fácil a tarefa de alimentar o mundo. Mas eles também impõem custos aos consumidores, aumentando a pobreza e o descontentamento.” A 2a afirmativa introduz, em relação à 1ª  noção de:
a) condição.  b) temporalidade.  c) consequência.  d) finalidade.

3. (FGV – 2010 – DETRAN-RN – Assessor Técnico – Contabilidade) “… e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca…”; a oração grifada traz uma ideia de:
a) Causa. b) Consequência.  c) Condição.  d) Conformidade.

4. (FUMARC – 2011 – PRODEMGE – Analista de Tecnologia da Informação) No trecho “Ao tempo de Pilatos e de James Joyce, a linguagem virtual estava longe. Mas, além da realidade física, da palavra impressa, ela servia de símbolo da identidade e da perenidade da comunicação”.
Os termos grifados acima têm, respectivamente, a equivalência de:
a) adversidade – causa – tempo.
b) consequência – tempo – adversidade.
c) tempo – adversidade – adição.
d) adição – adversidade – tempo.

5.(CONSULPLAN – 2006 – INB – Analista de Sistemas) “Já a produção de petróleo não é suficiente para atender à demanda, embora a dependência externa no setor tenha conhecido…” O termo “embora”, nesse fragmento, estabelece relação lógico-semântica de:


a) Condição.  b) Adição.  c) Conformidade.  d) Concessão.