sábado, 28 de janeiro de 2017

Conhecer as competências exigidas pelo Enem

ATIVIDADE 1 Apresentação da proposta

1.       O que vamos fazer? 
          A prova do Enem
Enem é a sigla do Exame Nacional do Ensino Médio, criado pelo Ministério da Educação do Brasil em 1998, para avaliar a qualidade geral do Ensino Médio no Brasil e mostrar ao Ministério que políticas adotar.
Na prova de redação, os especialistas consultados pelo MEC escolheram cinco competências que o aluno bem formado deve dominar. Nós vamos compreender o que são essas competências, exercitá-las e realizar um simulado dessa prova.
2.       Por que vamos fazer? 
Depois de conversar com sua professora e colegas, registre o sentido, o objetivo da atividade.
3.       Como vamos fazer? 
     Conhecendo os critérios de correção usados pelo Enem e usando-os para fazer autoavaliações
     Estudando o texto dissertativo/argumentativo
     Completando e criando parágrafos de introdução, desenvolvimento e conclusão
     Escrevendo uma redação nos moldes da prova do Enem
     Avaliando a redação com os critérios do Enem

Atividade 2 Conhecer as competências exigidas pelo Enem

Não há melhor caminho para se atingir um objetivo do que saber com clareza o que se espera de nós. Por isso, essa atividade foi criada para você conhecer e compreender quais são as competências cobradas na correção da prova de redação do Enem.
Texto 1
Leia, agora, o artigo da professora Nilma Guimarães, que explica cada Competência, e assinale as informações que julgar importantes.   

COMPETÊNCIAS AVALIADAS NA REDAÇÃO DO ENEM
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) exige que o candidato redija um texto do tipo dissertativo-argumentativo, cujo tema se relacione a questões sociais, políticas, culturais e/ou científicas a partir de uma situaçãoproblema. É automaticamente desconsiderada para correção pela banca avaliadora a redação que se afastar do tema proposto ou ferir os Direitos Humanos e o direito à cidadania. A prova de redação avalia cinco competências: 1. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita.
Você não precisa escrever como Machado de Assis ou Gilberto Dimenstein! Porém, é necessário demonstrar um conhecimento mínimo de regras básicas de escrita na nossa língua, supostamente aprendidas em 11 anos ou mais de escolaridade. Atentar para a pontuação é essencial, pois uma vírgula ou ponto final no lugar errado pode comprometer o sentido do seu texto e dificultar a compreensão por parte do leitor (no caso, o avaliador da banca de correção). Além do sentido, é importante lembrar que o respeito às normas gramaticais, ainda que não seja o requisito mais importante na construção do sentido do texto, demonstra algum grau de conhecimento a respeito da língua, e isso pode contar a seu favor.
2.   Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
A compreensão da proposta de redação já é o primeiro passo para que você possa se sair bem na prova, uma vez que o desenvolvimento do tema apresentado se torna muito mais tranquilo e não há o risco de seu texto ser desconsiderado pela banca de correção. Além disso, é preciso lembrar de que se trata de um texto em prosa (ou seja, você não pode escrever um poema), do tipo dissertativo-argumentativo, o que significa adotar um posicionamento crítico e reflexivo diante de determinada questão ou expressar sua opinião de modo claro e coerente.
Para isso, é essencial valer-se de seu conhecimento de mundo, uma vez que é muito mais difícil elaborar um texto sobre algo que você nunca ouviu falar. Daí a importância da leitura de textos diversificados, sobretudo os jornalísticos, para que você tenha o que dizer em sua redação.
3.   Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Não basta apresentar dados e informações ou mesmo expressar sua opinião ou expor argumentos se você não for capaz de selecionar, dentre estes, aqueles que de fato apresentam pertinência com o tema proposto. Ademais, além de uma seleção criteriosa de dados, informações e argumentos, é primordial saber organizar as ideias a partir deles e apresentar a sua interpretação para a situação-problema em questão, estabelecendo relações lógicas e coerentes e fazendo a sua leitura da realidade, a fim de demonstrar seu ponto de vista em relação ao tema proposto.
4.   Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Além da seleção adequada dos argumentos, conforme ressaltado no item anterior, faz-se necessário organizá-los no texto de modo lógico e coerente. Para isso, é fundamental utilizar os chamados elementos de coesão textual e/ou os organizadores argumentativos, como, por exemplo, advérbios, locuções adverbiais e conjunções, estabelecendo relações adequadas entre termos e também entre os parágrafos, sobretudo no desenvolvimento do texto, a fim de que o sentido seja construído de maneira clara e objetiva.
É preciso, ainda, saber utilizar um repertório linguístico ou vocabular adequado ao tema e aos objetivos do texto. Isso não significa, em hipótese alguma, valer-se, de maneira desenfreada, de termos e/ou expressões consideradas mais rebuscadas ou eruditas para impressionar a banca de correção. Lembre-se de que os membros dessa banca são professores de Português e já estão bastante acostumados às táticas e “truques” dos candidatos. De nada adianta lançar mão desse tipo de artifício para impressioná-los. Assim, é fácil perceber que o vocabulário escolhido deve ser simples e direto e atender aos objetivos do texto.
5.   Elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Partindo-se de uma proposta de redação que apresenta uma situação-problema, é possível concluir que toda a construção da argumentação deve ter como objetivo a apresentação de possíveis soluções para a questão levantada. A solução, ou soluções, porém, deve resultar de uma relação lógica e coerente com os argumentos, opiniões, informações e dados apresentados no desenvolvimento.
* Nilma Guimarães é formada em Letras Clássicas e Vernáculas pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Cursa o mestrado em Educação pela Faculdade de Educação da USP, na área de metodologia do ensino de língua portuguesa.
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/portugues/enem-dicas-para-a-prova-de-redacao.jhtm. Acesso em 04 de Agosto de 2011. Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação 21 de julho de 2011

MOMENTO DA AVALIAÇÃO

Para se autoavaliar, pinte, no quadro abaixo, a linha que melhor descreve como você se saiu na atividade de identificar as informações importantes do texto.







Mensagem reunião pedagógica

 Pra viver melhor, não se preocupe, se ocupe. Ocupe seu tempo, ocupe seu espaço, ocupe sua mente. Não se desespere, espere. Espere a poeira baixar, espere o tempo passar, espere a raiva desmanchar. Não se indisponha, disponha. Disponha boas palavras, disponha boas vibrações, disponha sempre. Não se canse, descanse. Descanse sua mente, descanse suas pernas, descanse de tudo. Não menospreze, preze. Preze por qualidade, preze por valores, preze por virtudes. Não se incomode, acomode. Acomode seu corpo, acomode seu espirito, acomode sua vida. Não desconfie, confie. Confie no seu sexto sentido, confie em você, confie em Deus. Não se torture, ature. Ature com paciência, ature com resignação, ature com tolerância. Não pressione, impressione. Impressione pela humildade, impressione pela simplicidade, impressione pela elegância. Não crie discórdia, crie concórdia. Concórdia entre nações, concórdia entre pessoas, concórdia pessoal. Não maltrate, trate bem. Trate bem as pessoas, trate bem os animais, trate bem o planeta. Não se sobrecarregue, recarregue. Recarregue suas forças, recarregue sua coragem, recarregue sua esperança. Não atrapalhe, trabalhe. Trabalhe sua humanidade, trabalhe suas frustrações, trabalhe suas virtudes. Não conspire, inspire. Inspire pessoas, inspire talentos, inspire saúde. Não se apavore, ore. Ore a Deus! Somente assim viveremos dias melhores.

(Bruno Pitanga)

Conto A moça tecelã - conflito gerador

A moça tecelã

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear. (...)
Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.
Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.
Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos, seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio do ponto dos sapatos, quando bateram à porta.
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.
Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
Uma casa melhor é necessária – disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente. – Para que ter casa, se podemos ter palácio? – perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira. Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.
É para que ninguém saiba do tapete – ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: – Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela. 
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.  Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.
(Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/1413748.) 



“Conflito gerador é uma apresentação de um problema existente na história.”


2. Assinale o trecho do conto “A MOÇA TECELÔ no qual ocorra o conflito gerador da história:

a. “Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.” 

b. “Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos, seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio do ponto dos sapatos, quando bateram à porta.”

c. “Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear. (...)
Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.”


d. “A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.  Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.”

conto de terror - conflito gerador

A LIÇÃO DA CAVEIRA


Há muito tempo, numa noite sem lua, ia um homem por uma estrada deserta e sombrosa. Nela havia um cemitério muito velho. Tão velho e maltratado que algumas ossadas estavam até à mostra, dando ao lugar um aspecto assustador.
Quando o homem passou pelo dito cemitério, avistou uma caveira quase à beira do caminho. Teve uma ideia sem ver nem pra quê: resolveu testar sua coragem diante do sobrenatural. Aproximou-se e, agachando-se, deu uma pancadinha com o nó do dedo no crânio alvo, perguntando, em tom de brincadeira:
-                      Caveira, quem a matou?
Como era de se esperar, não ouviu nenhuma resposta. Mas ele continuou com o gracejo:
-                      Caveira, quem a matou? – Nada outra vez. Então ele a apanhou, levou à altura do rosto e, dando vigorosas sacudidas, repetiu a pergunta.
Dessa vez, porém, foi diferente. Movendo a queixada esbranquiçada, a caveira lhe respondeu num tom soturno:
-                      Foi minha líííííínguaaa!
Por aquilo o homem não esperava. Tomado pelo pavor, largou imediatamente o macabro objeto e afastou-se impressionado com o que acontecera. Beliscou-se. Não estava louco; nem sonhando. A caveira realmente havia falado. Tinha certeza daquilo. Olhou para trás e a avistou. Parecia encará-lo com aqueles enormes buracos escuros. Um arrepio percorreu-lhe a espinha. Caminhou o resto da noite até que, o amanhecer, chegou a um lugarejo.
Casebres espalhados, velhos e malcuidados; parecia que a vilazinha havia parado no tempo, imersa numa atmosfera estranha. Naquela hora da manhã as pessoas começaram a sair das casas para os seus afazeres diários. Ao notarem a presença do desconhecido, dele se aproximaram, cheios de curiosidade.
Pois bem. Mal abriu a boca foi ele logo dizendo que tinha ouvido uma caveira falar no velho cemitério. E o povo dali, muito influenciável, tornou aquilo a principal notícia do dia. Tão impressionados ficaram que, certa manhã, formando uma pequena multidão, foram pedir ao forasteiro que os levasse ao cemitério e repetisse a façanha.
O homem, satisfeito com a fama que havia adquirido no seio daquele povo simples e ingênuo que o tinha como um santo milagroso, e crente de que conseguiria repetir o estranho feito, aceitou o pedido da comitiva. Partiram, então, imediatamente para o lugar onde acorrera o fenômeno.
Era mais de meio-dia quando chegaram ao local.
Ali o forasteiro organizou todo o povo em círculo, no meio do cemitério. Apanhou a mesma caveira que havia largado dias antes e, para impressionar a excitada plateia, gritou com uma voz rouca e profunda.
-  Caveira, quem a matou?
Nada.
-  Caveira, quem a matou? – repetiu.
Outra vez, nenhuma resposta. O povo, inquieto, começou a se rebelar e o homem, já nervoso, explicou que antes a caveira só lhe respondera quando havia feito a pergunta pela terceira vez. Todos, então, se acalmaram aguardando cheios de expectativas. Já suado e nervoso, tornou a gritar:
-  Vamos, caveira, responda para esta gente! Quem a matou?
Mais uma vez, porém, o silêncio foi a resposta.
Dessa vez um silêncio mortal. O homem percebeu, assustado, a multidão que se sentiu ludibriada caminhar em sua direção. Olhos vidrados, expressão furiosa nos rostos, andavam lentamente, como uma turba de mortos-vivos. Pegavam o que podiam no chão: paus, pedras, restos de cruzes, ossos. Enquanto fechando o cerco em redor do assombrado estranho, esbravejavam, em coro, chamando-o de mentiroso, embusteiro e enganador.
O povo enfurecido parecia dominado por alguma força sobrenatural. Usando os objetos como armas, investiu contra o forasteiro. Foi um massacre. Nada deteve a multidão, que, a cada súplica do infeliz, parecia mais revoltada.
Depois do ataque, cada agressor retirou-se do local. Lá abandonaram aos abutres o corpo do forasteiro.
Quando, ao cair do sol, o local voltou a ficar deserto e silencioso, a caveira, então, soltou uma estridente gargalhada e disse:
- Eu não falei que a língua matava?

Flávio Moraes. Em: “Sete contos de arrepiar”.


. Assinale o trecho do conto “A LIÇÃO DA CAVEIRA” no qual ocorra o conflito gerador da história:
a.O povo enfurecido parecia dominado por alguma força sobrenatural. Usando os objetos como armas, investiu contra o forasteiro. Foi um massacre. Nada deteve a multidão, que, a cada súplica do infeliz, parecia mais revoltada.”

b. “Quando o homem passou pelo dito cemitério, avistou uma caveira quase à beira do caminho. Teve uma ideia sem ver nem pra quê: resolveu testar sua coragem diante do sobrenatural. Aproximou-se e, agachando-se, deu uma pancadinha com o nó do dedo no crânio alvo, perguntando, em tom de brincadeira(...)”

c. “Há muito tempo, numa noite sem lua, ia um homem por uma estrada deserta e sombrosa. Nela havia um cemitério muito velho. Tão velho e maltratado que algumas ossadas estavam até à mostra, dando ao lugar um aspecto assustador.”

d.Quando, ao cair do sol, o local voltou a ficar deserto e silencioso, a caveira, então, soltou uma estridente gargalhada e disse: - Eu não falei que a língua matava?”

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

CALENDÁRIO SEEDUC 2017


VÍDEO MOTIVACIONAL REUNIÃO PEDAGÓGICA


VÍDEO PARA O COC - SER PREOFESSOR


VÍDEO MOTIVACIONAL - CONSELHO DE CLASSE


VÍDEO MOTIVACIONAL - INGRESSO À UNIVERSIDADE


VÍDEO SOBRE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA


ANIMAÇÃO SOBRE INCLUSÃO


Projeto Concurso de Redação

Data: 04/03 a 17/03
Público Alvo: Alunos das turmas 801, 802, 901, 902, 1001 e 1002 com menos de 15 anos.

Objetivo Geral: Este projeto de redação tem como objetivo geral auxiliar a escrever com fluência, argumentação e criticamente sobre textos e assuntos variados, usando a linguagem de maneira adequada a seus destinatários, ou seja, adaptando-se a diferentes registros e de forma coerente com seus objetivos e com o assunto tratado.

Objetivos Específico:

·         Levar o aluno a ter contato com vários gêneros de texto que circulam na nossa sociedade;
·         Levar o aluno a conhecer e fazer uso da única regra obrigatória da pontuação: não se pode pontuar entre o sujeito e o verbo e entre o verbo e seu complemento e outras situações são possibilidades;
·         Levar o aluno a aprender que pontuar é agrupar as palavras do texto de forma a dar sentido ritmo e ênfase à redação;
·         Levar o aluno a refletir sobre o uso correto da língua gramaticalmente falando.
·         Levar o aluno a refletir sobre o uso da linguagem nas áreas do conhecimento e na sociedade;
·         Levar o aluno a se tornar um usuário mais crítico e proficiente da linguagem, conquistando autonomia para atuar como cidadão;
·         Utilizar adequadamente as diferentes linguagens em diversas situações de comunicação;
·         Adequar o seu texto ao registro formal ou informal, de acordo com as diferentes situações de uso;
·         Conhecer os aspectos linguísticos e ortográficos que regem a Língua Portuguesa e refletir sobre eles;
·         Expressar seus sentimentos e suas ideias fazendo uso da linguagem escrita;
·         Construir argumentos a fim de melhor expor suas opiniões;


Desenvolvimento: Solicitar aos alunos que produzam cartas com base no tema “Escreva uma carta para descrever o mundo onde gostaria de crescer.” Após a confecção dos alunos, o corpo docente e a coordenação pedagógica selecionarão dois textos para a próxima fase e enviá-los para o 44º Concurso Internacional de Redação de Cartas da UPU 2015.

VÍDEO SOBRE BULLYING


SEMEADOR DE SONHOS




Conta-se que há muitos anos atrás, um professor encontrando um grande sábio que visitava a sua cidade, perguntou-lhe:
- “ Mestre, como posso tornar-me um professor inesquecível, que inspire e transforme a vida de cada aluno que passe em meu caminho? ”
        O Mestre olhou-o nos olhos. Tocou-o levemente os ombros e
disse:
        - O segredo para se tornar um professor inesquecível, é ver a escola como um jardim.  Os alunos são a terra deste jardim,
e aqueles que os ensinam, seus jardineiros. Cabe então ao professor semear nesta terra, a vida em seu modo mais intenso,
e depois cuidar para que esta vida cresça, alimentando-a com a esperança que existe em cada coração de professor.”

É esta a missão maior de quem ensina.
Semear, semear, semear...
Fazer feliz... 
Ser feliz...
Todo aquele que é capaz de ensinar e entender esta lição,
tem o dom de se tornar inesquecível, na vida dos alunos que passarem por seu caminho.

Aluísio Cavalcante Jr 

Chá Literário


Objetivos gerais:
·         Despertar o gosto pela leitura.
·         Incentivar o uso da biblioteca da escola e de seus livros.
·         Ampliar o vocabulário do aluno.
Objetivos específicos:
·         Identificar as características de um texto narrativo presentes no romance escolhido.
·         Diferenciar o romance dos demais gêneros narrativos estudados neste ano (crônica  e  conto).
Desenvolvimento:
O trabalho foi dividido em três etapas distintas. Na primeira etapa os alunos serão incentivados a visitarem a biblioteca da escola e escolherem um romance que mais lhes agrade. Para tal, o aluno deverá recordar-se do que foi ensinado em sala de aula sobre o gênero textual romance.
Na segunda etapa, o aluno deverá trazer  o livro escolhido para a sala de aula para que a professora anote o título escolhido. Na ocasião, os alunos apresentaram a história do seu romance para os colegas.
A terceira etapa será uma roda de leitura na qual os alunos lerão fragmentos escolhidos por eles do seu romance  para que os colegas conheçam parte dessa trama.

A culminância do projeto será o chá literário, no qual os alunos comentarão suas impressões sobre a leitura feita e entregarão o trabalho escrito sobre o livro lido por ele. Nesse dia, também, faremos um lanche partilhado ao final da roda de leitura.

PROJETO: “TODOS CONTRA O MOSQUITO”



Justificativa:
O ano de 2016 aumentou os casos de Dengue, ZICA e chikungunya, em relação aos anos anteriores. Tendo em vista a epidemia que no Brasil e no mundo, vimos a necessidade de trabalhar com a comunidade escolar em busca da melhor conscientização de todos.

Objetivos:
Trabalhar em sala de aula e com a  comunidade escolar esclarecendo sobre o vetor e a doença que vem causando muitas mortes e sequelas em nascituros. Contribuir para a preservação da saúde e incentivar atitudes de prevenção ao mosquito Aedes Aegypt  e também prevenir a proliferação do mesmo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
– Conscientizar a população sobre a contribuição de cada um na prevenção da Dengue, ZICA e Chikungunya.
– Identificar o mosquito transmissor Aedes Aegypt.
– Reconhecer os sintomas da Dengue, ZICA e Chikungunya.
– Diagnosticar as dificuldades em conter o mosquito transmissor.
– Reconhecer como os hábitos de higiene ajudam a manter a saúde e a prevenir doenças.
– Ter cuidado com o armazenamento do lixo.
– Aprender a selecionar o armazenamento do lixo: material reutilizável e lixo orgânico.

PÚBLICO ALVO:
Toda comunidade escolar e comunidade do entorno.
 ESTRATÉGIAS:
– Sensibilizar professores, alunos com vídeo e campanha sobre a Dengue, ZICA e chikungunya.
– Exibição do DVD sobre a doença e como evitá-la.
– Leitura de noticiários sobre dengue.
– Pesquisa na Internet sobre a dengue.
– Trabalhos e oficinas.
– Sensibilizar comunidade e responsáveis com material produzido pelos alunos.

ATIVIDADES:
– Produção de frases coletivas sobre como evitar a doença.
– Produção de cartazes coletivos sobre a dengue.
– Divulgação das atividades nas redes sociais.
– Oficinas de leitura.
– Criação de panfletos.
– Música.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua mediante abordagem do tema e da participação e execução do projeto.

RECURSOS MATERIAIS:
Computador, Internet, TV, Vídeo, DVD, livros, jornais.

Material para confecção de cartazes,  cola, tesoura, cartolina, papel sulfite, sucata, papelão.